11 de janeiro de 2016

David Bowie (1947-2016)


A notícia da morte de David Bowie hoje veio como uma bomba pra muita gente boa que curtia/respeitava ou cultuava o grande mestre da música britânica. Quando minha esposa me ligou cedo pra me dizer que soube de sua morte pelo rádio, demorei pra acreditar: "mas ele não lançou um disco agora?", foi minha reação imediata. "E o vídeo novo.... agora caiu a ficha". Pelo que vinha mostrando nos últimos anos, ele tinha ainda muitas surpresas e invenções em seu baú sempre cheio de criatividade e pérolas. A primeira lembrança que me veio logo depois da notícia foi do seu show em 1990 no Palestra Itália em São Paulo ( já comentado aqui no blog) onde pude presenciar um molecote de 12 anos no máximo chorando nos ombros de seu pai e cantando de cor todas as músicas. Mister Bowie sempre causou essas reações pelo mundo. Chego a pensar se ele não tivesse enfiado o pé na jaca nos anos 70 como enfiou, mergulhado em química, principalmente durante sua trilogia em Berlim, talvez tivesse mais alguns anos a frente, mas realmente isso é egoísta demais da minha parte ( além de ser uma suposição nada fundamentada: quem não enfiou o pé na jaca naquela época? Iggy Pop que caiu em abismos mais profundos, está aí, firme) e Bowie foi Bowie justamente porque ele fez o que fez, do jeito que tinha de ser, deixando como legado sua genialidade, sua liberdade criativa e sua independência na composição que acabou mudando todo o jeito de se fazer canções e lançar discos das gerações posteriores. Sua partida desse planeta é uma grande lástima para a música e a arte mundial. VAMOS OUVIR DAVID BOWIE HOJE E SEMPRE. É o que nos resta.
Como homenagem, deixo aqui o link de um post de 2012 do Almanaque sobre "Hunky Dory", um disco que eu amarei até meu último suspiro.

http://almanaquedomalu.blogspot.com.br/2012/07/hunky-dory-primeira-obra-prima-do.html

aqui, o disco full: https://www.youtube.com/watch?v=YQTENuQYgjM

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